O Messias? Jesus?

12:16








Como acreditar no que Jesus dizia? Como saber que ele não mentia? Vamos apelar ao raciocínio como temos sempre feito.  

Primeiro precisamos considerar o fato de existir, no antigo testamento, vários livros com menção à vinda de Jesus. Não só com menções genéricas, mas com especificidades notáveis. Vários estudos foram feitos pela “The People’s Almanac” com os 25 melhores médiuns, analisando as suas profecias. Constatou-se que 92% das predições estavam erradas e os 8% restante era questionável devido ao seu teor geral e bastante abrangente. Com médiuns mais importantes, a taxa de acerto subiu para 11% , sendo considerado um bom resultado, todavia os palpites certos eram aleatórios não constituía uma fonte confiável. 

No caso de Jesus isso não é verdadeiro. Profetas do antigo testamento, vários anos antes do nascimento de Cristo, haviam predito sua vinda com detalhes incríveis. São 61 profecias e mais de 300 referências a Jesus. Duas das 61 são absolutas.  A primeira diz o local onde Cristo vai nascer, Belém (Mq 5:12),  e a segunda fala que uma virgem o conceberá (Is 7:14). Ora, a revelação da vinda do Messias aos profetas que viveram muito antes do nascimento de Cristo asseverava que ele nasceria em Belém e de uma virgem! Qual a probabilidade deles acertarem isso se fosse uma mera vidência, algo humano? Ainda tem mais: Raiz de Davi (Jer 23:5), 

Traído por 30 peças de prata (Zc 11:13), Lançariam sorte por suas vestes (Sl 22:18), apareceria montado em um jumento (Zc 9:9), alguém viria antes de Jesus (Ml 3:15)[João Batista]. Faz-se mistério enfatizar o fato destes profetas terem vivido também em épocas diferentes, sendo extirpada a ideia de conluio entre eles. Entretanto eles falavam de um mesmo Salvador.  Como se poderia prever com tanta riqueza de detalhes esse Messias? E por pessoas diferentes? A probabilidade das profecias serem verdadeiras, levando em conta apenas essas 8 passagens, seria da ordem de um em 1021

Poder-se-ia dizer que Jesus conhecia as escrituras e viveria de acordo com elas para se intitular o Messias. Mas, pensemos.... como ele poderia ter controle de onde nasceria, de que seria da linha de Davi, que migraria para o Egito (Os 11:1) e viveria em Nazaré (Is 11:1) e suas roupas, depois de morto seriam sorteadas (Sl 22:18)? Só algo transcendental explicaria. Poder-se-ia pensar mais: Os escribas alterariam os escritos do Antigo Testamento para que Jesus se enquadrasse nesse tão esperado Messias. Tal hipótese seria válida. Um bom argumento, não fosse os Manuscritos do Mar Morto encontrados  mostrando que o que há no antigo testamento de hoje é o mesmo que estava nesse achado. E a data desses manuscritos são anteriores a Cristo. 

Mas como saber se datam de épocas anteriores? Meus caros, datação por carbono 14. Conceber que essas previsões, de tempos diferentes, são mera coincidência, fruto do acaso e que são fadadas ao engano é considerar a loteria um jogo de par ou ímpar. Estão ai as evidências à luz dos fatos. São nossos. Para se defender uma tese, além de ideias e raciocínio, são necessárias as evidências. Para aceitá-las também. Eia, pois, ai estão elas. O Messias? Jesus? Sim, Jesus o Messias.

“Bem, se eu ouvisse sua voz dos céus e ele profetizasse uma série de coisas que viessem a acontecer, acho que eu teria que acreditar em algo sobrenatural”. Bertrand Russel

“Eu diria, Senhor Russell, que houve uma voz dos céus que profetizou muitas coisas e que as vimos inegavelmente cumprir-se”. Norman Geisler

Autor: Paulo Cauás




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