“Havia um chamado Barrabás, preso com outros sediciosos, os quais em um motim haviam feito uma morte.” Marcos 15.7
Meus
queridos que a graça e a bondade, do nosso senhor, estejam conosco hoje e
sempre. Hoje eu vos trago um tema que de fato tem muita relevância nos dias atuais.
Em dias de perseguição velada, aqueles que se chamam de Povo de Deus, tem dado
um péssimo testemunho, mostrando com isso, que estamos nos distanciando cada vez
mais da doutrina de Cristo, e nos aproximando da doutrina de Barrabás.
Quem foi Barrabás?
Barrabás (do aramaico: Bar Abbas,
"filho do pai") nasceu na cidade de Jopa, ao sul da Judéia. Tinha a
profissão de remador de botes e foi contemporâneo de Jesus Cristo. É um
personagem citado no Novo Testamento, no episódio do julgamento de Jesus por
Pôncio Pilatos.
Era integrante de um
partido judeu que lutava contra a dominação romana denominado zelote.
Seu grupo agia através de ataques às legiões como
meio de fustigar as forças invasoras dominantes. Foi preso após um ataque a um
grupo de soldados romanos na cidade de Cafarnaum, onde
possivelmente um soldado foi morto. «E
havia um chamado Barrabás, que, preso com outros amotinadores, tinha num motim
cometido uma morte.» (Marcos 15:7)[1]
Segundo o texto bíblico, quando Jesus foi acusado
pelos sacerdotes judeus perante Pôncio
Pilatos, o governador da Judéia, depois de interrogá-lo, não
encontrou motivos para sua condenação. Mas como o populacho, presente ao
julgamento, vociferava contra o prisioneiro exigindo sua crucificação,
Pilatos mandou flagelá-lo e depois exibi-lo, ensanguentado,
acreditando que a multidão se comoveria (um episódio conhecido como Ecce homo).
Mas tal não aconteceu.
Pressionado, o governador tentou um último recurso:
mandou trazer um condenado à morte, tido como ladrão e assassino, chamado
Barrabás, e, valendo-se de uma (suposta) tradição judaica, concedeu ao povo o
direito de escolher qual dos dois acusados deveria ser solto e o outro
crucificado. Então, o povo manifestou-se pela libertação de Barrabás.
Porque falar de Barrabás:
Antes de explicar o
porque falar de Barrabás, eu gostaria de citar alguns textos que “garimpei” na
internet, que exemplificam bem o que estou falando:
“Depois
falam que ateu não é ateísta. Se fossem apenas pessoas que não creem em Deus,
não estampariam camisetas pra se aparecer. Ateísmo é a religião dos demônios.”
“Ateus Homosexuais,
Otakus Marginais kkkkkkkkk”
“Ateísmo = nazismo”
“Tirem suas conclusões, se o ateísmo está
sendo racional ou não.
Só tenho uma coisa a dizer: MORRA Dawkins e suas teorias inevolutivas de um passado burro e ignorante, uhauhau.”
Só tenho uma coisa a dizer: MORRA Dawkins e suas teorias inevolutivas de um passado burro e ignorante, uhauhau.”
Sinceramente,
o que isso tem haver com a Doutrina de Cristo?
Violência,
depreciação, desejando a morte alheia, enfim... No fim essas palavras se tornam
sinônimos do famoso: Crucifica, Crucifica, Crucifica, que disseram para Jesus.
A
verdadeira doutrina de Cristo ensina: “Mas
o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a
bondade, a fidelidade. a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei. “Gálatas 5:22-23
E onde que esse tipo
de atitude, demonstra o que cristo ensinou?
Ao contrário de
cristo, Barrabás defendia a violência de como forma de libertar Israel, e no
fim ele foi solto, e Israel continuou cativo por um bom tempo. E ainda estamos
achando achamos que é esse tipo de atitude vai libertar o povo das mãos de
satanás?
Reflitam sobre isso,
pois o cristão “Ganha, quando perde voluntariamente”. Meus queridos não somos
chamados para uma disputa, para um debate, para um confronto... Somos chamados
para Amar.
Autor: Brunno Silva