Hoje eu faço um apelo. Não a nossa sempre presente lógica. Faço um apelo à nossa consciência. Apelo não no sentido pejorativo da palavra, mas na sublime semântica que ela representa. Apelo contra a nossa infame resignação ante ao meio em que vivemos. Até quando esperaremos intactos a completa e resoluta solução das intempéries?
Parafrasear, citar, decorar, amar grandes pensadores não muda a medíocre
realidade com a qual nos deparamos se o que eles disseram não se fizer ecoar em
nossas mentes. Nos vis meandros sociais assistimos a um ciclo hostil e
miserável que condena centenas de pessoas a serem espólio de uma guerra em que
eles não lutam, apenas sofrem. São partes negociadas e não negociantes.
São
vendidos sob a escusa do progresso. Aliás, o que é esse Progresso? Será que sob
esse cotejo fora definido por August Conte? Decerto que não. Trocaram o homem,
o amante, pela coisa amada, o poder. Trocam a si mesmos iludidos pelas coisas
transitórias que veem. Como esperar que de um mundo extremamente egocêntrico a
redenção?
O inconformismo gera relutância, a relutância gera união e a união se
guia pela fé, fé que faz o que não se vê tornar-se aparente. Ainda existe fé no
homem. Não no que diz ou faz, mas naquilo que se chama consciência. No lugar
mais longínquo da alma ainda está presente a aliança divina. Ainda habita o
Redentor. A pequena mudança é a maior de todas elas. Para não dizer que não
faço uso dos pensadores :
"Seja a mudança que você quer ver no mundo"
Não leia, veja ou sinta. Seja. Entender o que realmente é a vida dá sentido a nossa existência. A mudança, que já existe em seu ser, é o início da revolução. A mudança se chama Cristo e a revolução salvação. "Uns pregam por contenção, outros por amor" contanto, queridos, que no fim fé promova a mudança. Tudo o que fora retro escrito está na Bíblia e é ela a única fonte de mudança, visto que retrata a mudança em pessoa. Seja a mudança. "De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus". Andar como Jesus andou é crer na esperança restauradora do mundo vindouro.
Autor: Paulo Cauás